Hoje deixo-vos aqui uma entrevista que a Jessica deu à revista "TV Mais", na época que dava os MTV Newlyweds e quando lançou o Cd "In this Skin", deve ser das melhores coisas que já sairam na imprensa portuguesa sobre a Jess nos últimos anos e a única vez que apostaram no talento dela. Assim que conseguir eu posto os scans para vocês verem. Enquanto não tenho os scans, aqui fica a entrevista:
O novo disco de Jessica Simpson já está à venda no nosso país. Mas a fama desta cantora prende-se com um reality-show exibido pela MTV, onde pode conhecer melhor a vida desta recém-casada.
Jessica Simpson e Nick Lachey tornaram-se estrelas maiores no seu próprio reality-show, "The Newlyweds", uma série estreada no ano passado na MTV que acompanha a vida de uma casal recém-casado. A série trouxe-lhe mais fama do que as suas carreiras musicais lhes tinham proporcionado até então. Apesar disso, a jovem de 23 anos continua a apostar na música. O seu mais recente albúm é "In this skin".
Como muitos dizem, o primeiro ano de casamento é o mais dificil. Não vos enervaram aquelas câmaras a seguirem todos os momentos do primeiro ano de casados?
Não sabiamos o que esperar do casamento e achámos que seria a altura perfeita para ter as câmaras atrás de nós porque não faziamos a mínima ideia daquilo em que nos haviamos metido. Pensámos que seria divertido documentar a realidade de sermos mesmo recém-casados.
Houve alguma coisa que os espectadores não viram e que gostaria que eles tivessem assistido?
Eles nunca mostraram que estou fora da cidade o tempo todo e que é por isso que eu me passo quando chego a casa e a minha roupa está espalhada. E que não tenho tempo para cozinhar ou deitar-me à beira da piscina enquanto o Nick filma o seu video. Eles editaram aquilo de uma forma muito divertida.
Não viveram juntos antes de casarem?
Não, por isso tudo é verdadeiro e novo.
Quem foram os seus idolos enquanto criança?
Mariah (Carey), Whitney (Houston) e Celine (Dion), Celine mais do que qualquer outra. Sempre considerei a voz primeiro e adoro baladas poderosas, quem conseguir cantar uma balada de forma a causar-me arrepios e arrebatar-nos é o meu tipo de cantora.
E quanto a Madonna?
Bem, tenho de dar créditos a qualquer mulher que vença nesta profissão. Também ouvia Madonna sempre que podia, mas sendo filha de um pastor, ela era como que proscrita, percebe o que quero dizer? (risos)
A Jessica assume que quer inspirar as raparigas com a sua música, mas o que dizer dos rapazes?
Rapazes? Hummmmm, não sei! Eu sei que há muito homem que adora ver uma mulher subir a um palco de vestido comprido e cantar bem e é isso que pretendo. Penso que as pessoas estão a ultrapassar aquela fase de euforia com a pop e esperam ver mais honestidade, mais verdade e romance. Esse é o caminho que quero seguir.
Até agora, qual o momento mais embaraçoso da sua carreira?
Existem várias coisas mas há uma que acontece sempre. De cada vez que estou em Nova Iorque para actuar ao vivo, as minhas calças rasgam-se. Juro, parece uma praga. Acabo sempre por ter de sair do palco para vestir as da minha mãe. (risos)
Canta muito acerca de diversão com os amigos. O que foi que fez de mais divertido?
Os meus amigos e eu sempre estivemos muito envolvidos com a minha igreja, que é muito diferente, porque, basicamente, faziamos tudo o que os outros jovens faziam e viajávamos em grupo para a Flórida, México e Belize. Viajei muito e com os meus amigos e nada há de mais divertido do que isso. Penso que quando vemos determinadas coisas em jovens - como visitar um orfanato aos 14 anos - nesta idade em que normalmente se começa a pensar no tipo de carro que se quer ou para que escola queremos ir, coloca-se a vida noutra perspectiva.
O seu pai geria o campo religioso. Obtinha privilégios especiais por ser a filha do pastor?
Nem por isso. Também não era assim tão restrito que houvesse qualquer privilégio que ele me proporcionasse que não pudesse oferecer aos outros jovens.
Alguma vez se meteu em sarilhos?
Não, eu era muito boazinha, era mesmo! Estava em casa a horas, fazia sempre o que era suposto fazer e nunca desrespeitei ninguém. Claro que, algumas vezes, fiquei de castigo (risos). A maioria delas por más notas. Certa vez, faltei a uma aula e fiquei de castigo durante seis semanas. Posso garantir que não foi divertido.
É verdade que teve a sua carta de condução suspensa?
Sim, quando tinha 17 anos. Depois de assinar o contrato com a Columbia comprei um BMW vermelho. Acho que era demasiado rápido para mim porque coleccionei oito multas em dois meses (risos)
Tem alguma fobia?
Sim, duas: medo de alturas e tubarões! A sério, eu nem consigo nada numa piscina à noite sem me arrepiar de medo. Acho que o "Tubarão" me assustou para o resto da vida (risos)
Qual a virtude que mais admira ou valoriza em si?
Sou uma pessoa muito solidária. Gosto mesmo de ajudar as pessoas e quando era criança queria ser missionária. Sonhava ir para o Terceiro Mundo levar comida e roupa.
E qual considera ser o seu pior defeito?
Sou um desastre! Sou desarrumada, desorganizada e, às vezes, preguiçosa. Eu poderia dormir um dia inteiro, especialmente depois de trabalhar duramente.
Só como curiosidade, quais os estereótipos verdadeiros sobre as americanas sulistas?
Gostamos de ficar em casa. Gostamos de nos arranjar nas alturas apropriadas, de ser hospitaleiras e amigas. É por isso que gosto tanto do Sul e, um dia, quando assentar, voltarei para lá.
CRÉDITOS: JESSICASIMPSONLOVE.BLOGS.SAPO.PT
POR: PATRÍCIA